Orellana, através de Frei Gaspar de Carvajal, relata ter encontrado na foz do rio Nhamundá, um dos muitos no rio Amazonas, índias guerreiras, sem a chefia masculina, por ele então denominadas Amazonas e chamadas pelos índios, de Icamiabas, em referência a uma lendária tribo de mulheres guerreiras da mitologia grega. Desde então, o rio seria chamado rio das Amazonas. Em 1808, Humboldt usaria o termo Hylaea para denominar a região. Em 1833, Inácio Accioli de Cerqueira e Silva, a chamaria de país das Amazonas, termo popularizado pelo barão Santa Anna Néri, em 1899), e Rugendas em 1835, de região do Amazonas. Martius (1858) a chamaria de Nayades. Wappäus usaria os termos "zona equatorial", "mata tropical" ou "Hylaea do Amazonas".
Flores, penas, folhas, madeiras aromáticas e raízes, fazem parte da ornamentação vestual dos índios.
De algumas plantas, folhas, flores e raízes, os índios se pintam. Um exemplo de pigmento destes é extraído da semente do urucum.
Nota ao leitor:
Traduzido do inglês, a Hylaea é um gênero de plantas de flores do ramo da família dogbane, Apocynaceae, descrita pela primeira vez como gênero em 1999.
Esta planta é nativa da Floresta Amazônica no sul da Venezuela e no noroeste do Brasil. Espécies de Hylaea arborescens estão entre as espécies das áreas de ambos os países.
Fonte: J.F.Morales, "Amazonas"