NEOWISE, mais um belo cometa em 2020

Como eu já havia mencionado em posts mais antigos, o ano de 2020 será marcado por fenômenos celestes. Em datas passadas, escrevi sobre a chuva de meteoros, chamada de Eta Aquáridas. 

Neste mês de julho, durante os dias de 23  a 31 (de julho de 2020), será possível ver a olho nu, o cometa que foi nominado como Neowise, devido ao equipamento que o detectou, cuja sigla deu origem ao nome. 

A sua próxima passagem pela Terra será daqui a 6.800 anos, segundo cálculos.

Esse novo (?) cometa foi detectado pela NASA neste 27 de março de 2020, recebendo  o nome Neowise, porque foi interceptado por um instrumento especial chamado de Near-Earth Object Wide-field Infrared Survey Explorer, o NEOWISE. Para os astrônomos, é o cometa C/2020 F3. 

A beleza do cometa pode ser vista em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, e resolvi retratá-lo, em algumas pinturas, dos céus que tanto inspiram as minhas obras. 

A experiência de vê-lo é impressionante e um evento memorável para os que gostam dos céus, como eu, e apreciam os seus fenômenos.

Por do Sol na Costa Marítima

Boreal

 A Aurora Boreal ou Northern Lights é visível a olho nu em alguns países. Costuma ser vista por centenas de pessoas ao entardecer e durante o decorrer da noite. Este fenômeno é visto nos primeiros meses do ano, em janeiro, fevereiro e março, quando a neve firmou presença e o céu já está limpo no Hemisfério Norte.

A Aurora Boreal algumas vezes é vista no período do outono, nos meses de setembro e outubro. Uma paleta de cores maravilhosa, privilégio dos que vivem nos países da Dinamarca, Noruega, Suécia, Groenlândia, Canadá, Finlândia, Escócia, Rússia, Islândia e no Alasca. 

A camadas da atmosfera que sofre a  ionização da radiação solar ou ionosfera é a mais afetada pelos campos magnéticos. O Sol , além de fornecer luz, produz os chamados ventos solares, que estão carregados de partículas subatômicas de energia, o plasma, que provocam o fenômeno de luz colorida e brilhante, quando entram em contato com os campos magnéticos dos polos. As principais cores formadas são o verde e o vermelho. O verde é formado pela emissão de átomos de oxigênio em altas camadas atmosféricas. O vermelho é formado pela emissão de átomos de nitrogênio, em maior quantidade, e de oxigênio, em camadas mais baixas. Há também variaçôes do azul, que se estende a partir das colorações esverdeadas refletidas nos céus.

Paleta de Cores de "Espigas"

Galeria

Crepúsculo de Outono

Seja bom

Praia da Paz

RGB e HSL, o que são? Qual a diferença?

Se você está iniciando no ramo de computação gráfica, já deve ter ouvido falar nos sistemas de cor RGB e HSL. Em muitos softwares e aplicativos de design e edição de imagem, no círculo cromático, (alguns apresentam a color wheel triangular, retangular ou quadrada) eles estão como opções nos seus indicadores de cor. O RGB, que já foi explicado aqui, anteriormente, pode ser representado de outras maneiras, mas o seu espaço, ou indicador de cor mais famoso é o chamado cubo RGB.

O  Cubo RGB é o que  mostra todas as cores possíveis de serem criadas a partir das cores verde, vermelha e azul.

No caso do HSL,  ele utiliza um siatema cilíndrico de coordenadas para determinar as cores. 

A sigla HSL significa Hue (tonalidade), Saturation (saturação) e Lightness (brilho).

E existe ainda o HSB (Hue, Saturation e Brightness) ou HSV (Hue, Saturation e Value). Estes, por exemplo, são utilizados pelo Photoshop e ferramentas como Colour Lovers, no entanto não é suportado em CSS.

Mas, e CSS...o que é?

A La vai explicar no próximo post!